Por Hugo Vieira, Carla Morais e João Paiva
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O recurso às analogias na educação em Química, em particular, e em ciências, no geral, tem sido apoiado com uma argumentação sustentada que podem ser uma ferramenta valiosa no ensino e aprendizagem de conceitos, por permitir fomentar um estilo de linguagem menos rígido, mais expressivo e menos anónimo relativamente à linguagem característica das Ciências, por possibilitarem a promoção de um crescimento conceptual, uma mudança conceptual ou ambas, por facilitar a compreensão de conhecimentos abstratos, bem como por permitirem a potenciação da motivação dos alunos, e consequentemente a sua aprendizagem, por instrumentalização da sua dimensão afetiva [1], [2] e [3].
Neste workshop será abordado o conceito e modelo de uma analogia, apresentado um sistema de classificação de analogias por categorias, explorado o papel das analogias nas ciências, com ênfase no ensino da Química, explicitando-se a sua aplicabilidade e as suas mais-valias e debilidades, passando também pela descrição de vários modelos didáticos de ensino com recurso a analogias usados ao longo dos tempos, explorando-se em particular um dos mais atuais, Focus-Action-Reflection (FAR) Guide [3], aplicando-o no ensino de vários conceitos de Química.
Bibliografia
[1] Duit, R. (1991). On the role of analogies and metaphors in learning science. Science Education, pp. 649-672.
[2] Glynn, S. M. (1991). Explaining science concepts: A Teaching-with-Analogies Model. Em S. M. Glynn, R. H. Yeany, & B. K. Britton, The psychology of learning science (pp. 219-240). Hillsdale: Lawrence Elrbaum Associates.
[3] Harrison, A. G., & Coll, R. K. (2008). Using analogies in middle and secondary science classrooms: the FAR guide – an interesting way to teach with analogies. Thousand Oaks: Corwin Press.